O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizou nesta terça-feira (26/8) uma reunião virtual de esclarecimentos sobre o edital do procedimento público de declaração de interesse para o contrato de gestão do Parque Estadual do Rio Doce (Perd). O encontro teve como objetivo assegurar publicidade, transparência e isonomia no processo de seleção pública.
Durante a reunião, foram apresentadas a estrutura proposta para o projeto de consolidação do parque e a minuta do edital de contrato de gestão nº 01/2025, além dos anexos. O momento também serviu para esclarecer dúvidas, receber críticas e coletar sugestões de aprimoramento.
Segundo a responsável pelo Núcleo de Projetos Especiais do IEF, Cecília Fernandes Vilhena, a iniciativa possibilitará esclarecimentos às entidades interessadas bem como o recebimento de contribuições e sugestões para o aprimoramento da proposta. Também foram detalhados os critérios classificatórios para a escolha da entidade responsável pela gestão. Ao final, os participantes tiveram espaço para perguntas e manifestações. O prazo para envio de contribuições vai até 5 de setembro.
Futuro Edital do Contrato de Gestão preverá investimentos de R$ 50 milhões
O edital do Contrato de Gestão deve ser publicado em outubro de 2025 e visa celebrar parceria com Organização Social (OS) para apoiar a consolidação do Parque Estadual do Rio Doce por meio da execução de ações de conservação, ampliação da capacidade gerencial e operacional e valorização do potencial turístico da unidade.
As entidades interessadas deverão comprovar experiência mínima de dois anos nos últimos cinco anos em áreas relacionadas à gestão e se qualificar como OS nos termos do Decreto 47.553 de 2018. O valor total do contrato será de R$ 50 milhões, dos quais R$ 20 milhões serão aplicados em obras de reforma e revitalização de estruturas do parque.
Importância do Perd
Primeira unidade de conservação criada em Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil, o Parque Estadual do Rio Doce é reconhecido por abrigar a maior área contínua de Mata Atlântica preservada no estado.
Com árvores centenárias, rica biodiversidade e espécies raras e ameaçadas de extinção, o parque é cortado pelos rios Doce e Piracicaba e abriga diversas lagoas que são referência para pesquisas sobre fauna aquática nativa. O bioma predominante é a Mata Atlântica, caracterizada por florestas altas e estratificadas.
Joana Nascimento
Ascom/Sisema
