Fiscalização ambiental orienta moradores sobre uso do fogo no entorno do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança

Notícia

Criado: Qui, 14 ago 2025 12:55 | Atualizado: Qui, 14 ago 2025 12:55
Ação preventiva realizada no entorno da unidade de conservação buscou instruir sobre efeitos do fogo na época seca do ano

Foto: Divulgação Sisema
Ao todo, cerca de 150 pessoas foram diretamente orientadas
Ao todo, cerca de 150 pessoas foram diretamente orientadas

Uma operação preventiva realizada por equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF) percorreu, nesta semana, 39 propriedades rurais localizadas no entorno do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, no Sul de Minas. A ação teve como objetivo conscientizar moradores e produtores rurais sobre as limitações legais e os riscos do uso do fogo em atividades agrossilvipastoris, especialmente durante o período seco.

Ao todo, cerca de 150 pessoas foram diretamente orientadas. Os proprietários receberam material informativo e instruções sobre cuidados para evitar incêndios florestais, que historicamente atingem a região nessa época do ano. Também foram repassadas informações sobre penalidades aplicáveis em caso de uso irregular do fogo e sobre os canais oficiais para denúncias ou solicitação de autorizações para manejo controlado.

De acordo com o chefe da Unidade Regional de Fiscalização Ambiental do Sul de Minas da Semad, Elias Venâncio Chagas, a presença da fiscalização no território cumpre dupla função. “Para além da conscientização levada à população do entorno, espera-se que a presença do Estado tenha efeito dissuasor, limitando práticas irregulares e reforçando o papel vigilante das equipes de fiscalização”, disse.

Preservação e turismo

Criado em 2007 e administrado pelo IEF, o Parque Estadual da Serra da Boa Esperança tem cerca de 5,8 mil hectares e protege importantes mananciais que abastecem comunidades e propriedades rurais da região. Com nascentes e cursos d’água que alimentam o Rio Grande e o Lago de Furnas, a unidade de conservação preserva ecossistemas de Mata Atlântica, cerrado e campos de altitude.

Além de sua relevância ambiental, o parque abriga gargantas, cânions, cachoeiras e corredeiras, com águas cristalinas que reforçam seu potencial turístico e a importância da preservação dos recursos hídricos para o desenvolvimento sustentável local.

Emerson Gomes
Ascom/Sisema